O mundo vive hoje uma epidemia de obesidade com sérias consequências, levando quase sempre à doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Esta é a sigla deste sério desvio da saúde nos dias atuais. Isto se complica com a esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), levando à dislipidemia (alterações das frações gordurosas no sangue com aumento exagerado do colesterol e de suas frações). E também a maioria dos indivíduos acaba por ter síndrome metabólica, que nada mais é do que a associação da obesidade, dislipidemia e hipertensão arterial sistólica grave.
As principais causas desta moléstia estão relacionadas a uma hiperalimentação gordurosa/obesidade, desnutrição/síndrome de kwashiokor, cirurgias bariátricas, nutrição parenteral, diabetes, dislipidemias, gota, hipotireoidismo, acromegalia, síndrome de cushing, síndrome de ováriosmicro policísticos e ainda à ação nefasta de algumas drogas tais como a corticoterapia de longa duração, amiodarona, tamoxifeno e alguns medicamentos usados na quimioterapia contra o câncer.
O tratamento atual em primeiro lugar recomenda uma mudança do estilo de vida, evitar gorduras na alimentação, cortar frituras, diminuir os hidratos de carbono, menos os das frutas e aumentar o consumo de proteínas de baixo peso molecular, como a dos peixes. Praticar exercícios regulares, dormir pelo menos 10 horas por dia em qualquer idade, beber grandes quantidades de água e não fazer grandes esforços.
Existem medicamentos usados atualmente com efeitos satisfatórios para este tratamento. A medicina tem recomendado o uso no tratamento de DHGNA de pindolato de piridoxina, dieta para diminuir o peso o mais rápido possível e convencer os pacientes da importância destas recomendações, pois a mortalidade tem sido altíssima nestes casos.
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