Manaus, 28 de março de 2024

Poliamor

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Por definição o Poliamor é a prática, o desejo ou a aceitação de ter um relacionamento íntimo e simultâneo com conhecimento e consentimento de todos os envolvidos, não devendo, no entanto, ser confundido com pansexualidade. 

Estou me reportando ao tema após uma conversa séria a respeito desta nova fase comportamental da sociedade dita moderna com um casal de médicos ginecologistas com grande clientela, sem citar nomes. E fiquei surpreso com os relatos deste tipo de comportamento cada vez mais frequente dentro da sociedade mundial, principalmente nos Estados Unidos, Europa e muito forte no Brasil, incluindo Manaus despontando com uma aceitação impressionate e inacreditável depois da migração muito grande do país e de outros países em consequência da Zona Franca de Manaus. 

Você poderá estar pensando que manter relações emocionais com tudo o que envolve este tipo de relação com essas pessoas aproveitando demais a companhia deste grupo de três ou quatro. Entretanto, temos o paradigma arraigado tradicionalmente de que um casal é composto somente por dois indivíduos de sexos distintos.                                   

É preciso ter muita ética e moral para se comportar de maneira crítica neste comportamento sem se sentir culpado? A maioria dos cidadãos não aceita esta relação não convencional baseada na ideia tradicional da MONOGAMIA. Mas creia que mesmo crescendo na sociedade este tipo exdrúxulo de relação ainda existe uma repulsa pela maioria. 

Existe na religião do islamismo a permissão para que homens possam casar até com quatro mulheres e para que convivam sob o mesmo teto, contanto que eles ofereçam os mesmos cuidados a todas sob todos os aspectos, incluindo a prática do sexo semanalmente com cada uma delas e descansar o resto da semana, sendo proibido fornicar fora do lar. Mas na religião cristã a monogamia é uma exigência, pois poligamia é pecado mortal que só Deus poderá perdoar. 

Na África a poligamia é estimulada entre os homens, mas proibida entre as mulheres. Esta estimulação à poligamia se dá em consequência da baixa concentração populacional, sendo comum a mutilação dos órgãos sexuais das meninas na maioria das vezes impedindo as relações sexuais. Existe ainda a poliandria que é mulher e vários maridos, que gera muitas mortes por ciúme. 

Mas, no contexto do tema POLIAMOR, que está proliferando entre os brasileiros também, já existem leis que asseguram direitos da posse de bens pelos seus praticantes, quando um deles sai da relação ou morre. Nestes casos é mantido o direito à garantia dos bens que ficam disponíveis para aqueles que permanecem na relação. O mais comum são duas mulheres e um homem e ou dois homens e uma mulher.

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