Na harmonia de curvas e altiplanos
que se unem e completam, belamente,
a poética morena, ardentemente,
revela os seus pendores sobre-humanos…
Desde cedo, no albor dos verdes anos,
se erige em escultura e, de repente,
com seus dotes de luz encanta a gente
gerando, além de amores, desenganos…
Tem bela tez de bronze e, na surdina,
enleva, induz, atrai, seduz, fascina,
com seu sorriso fácil, a resplandecer.
Tendo inato perfil de sedução,
atinge as culminâncias da ilusão
na maga arquitetura do prazer.