Manaus, 29 de março de 2024

Morenidade I

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O sol incidiu, vezes repetidas,

nas asas transparentes da falena

e desse ritual de ardência plena

fundiram-se energias repartidas…

 

Da natural fusão de duas vidas:

uma super-agitada, outra serena,

originou-se a esplêndida morena,

entre todas das mais apetecidas.

 

Tendendo a jambo ou a lua desbotada,

ou cobre envelhecido, ou madrugada,

ela sempre se impõe, por onde passa.

 

Ícone de atração continuada

a morena, por ser, é endeusada

como símbolo estético da raça.

 

Obs.:Poema extraído do livro “Mulheres”, editado em Fortaleza/CE, 2011.

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