Manaus, 28 de março de 2024

Clamor

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*Francisco de Abreu Cavalcante

 

Ó Deus meu, atendei ao nosso clamor!

Arrebatai desta terra, que é Vossa,

a desumanidade hostil que é só nossa

na insânia do esquecimento de Vós, ó Criador.

 

Por que tanta desgraça aos ao nossos olhos

que só Vós, Senhor, podeis evitar;

criaturas humanas, desumanas,

filhos seus com o “direito” de matar?

 

Desonestos, impunes, sedentos,

corruptos, violentos, sem pudor

vitimando tantas humildes criaturas

que trabalham na senda do Senhor!

 

A sabedoria do livre arbítrio

nos ensina como agir e pensar,

pagamos pelos nossos erros

e os algozes também têm que pagar.

 

De onde vimos e o que já fizemos

para sofrer tanta humilhação;

atos vis impostos por gente como nós

que são nossos próprios irmãos?

 

O que ouvimos pelo mundo inteiro

são notícias desagradáveis da ação

de corruptos, criminosos, latrocidas,

fatricidas, matricidas… sem razão.

 

As leis punitivas dos homens

são usadas com cautela e cuidado

para não prejudicar gente importante

e até tirar a razão do inocente acusado.

 

Mas as leis de Deus não falham…

Neste mundo de gozo e expiação,

Senhor, perdoai a maledicência

Daqueles muitos que vivem na escuridão.

 

Ajoelhados, contritos a Seus pés

clamamos pela Vossa intervenção,

pedimos a Vós: não nos deixe beber

do cálice de tanta indignação.

 

*Poeta e professor aposentado, natural de Itacoatiara. Graduado em Letras, Língua Inglesa. Integrante do Coral João Gomes Júnior.

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