Manaus, 28 de março de 2024

Centenários na Academia

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“Não há quem, em sã consciência, desconheça a trajetória luminar dessas figuras exponenciais de nossa história recente, seja no magistério, na tribuna acadêmica e política, na gestão da coisa pública.

Impedidos pela crise de saúde pública que abalou o mundo inteiro, e que ainda resiste nestes primeiros dias do novo ano apesar dos esforços de cientistas e de alguns governos, não foi possível à Academia Amazonense de Letras levar a efeito, conforme o planejado, os festejos comemorativos dos centenários de nascimento de José Bernardino Lindoso e Plinio Ramos Coelho, antigos titulares de poltronas azuis e doiro que ornam o Salão do Pensamento Amazônico Alvaro Maia,” o principal de nossa sede, eles que completaram centenário de nascimento em 2020.

A produção de artigos que se reportam à vida e à obra dessas importantes personalidades amazonenses virão à público, brevemente, em edição especial da “Revista da Academia,”não só para demonstrar o apreço da instituição, mas, principalmente, a presença marcante que tiveram em nossa sociedade e o papel que desempenharam na educação, na política e na Academia, campos de trabalho e estudo em que pontificaram com maior vigor.

Não há quem, em sã consciência, desconheça a trajetória luminar dessas figuras exponenciais de nossa história recente, seja no magistério, na tribuna acadêmica e política, na gestão da coisa pública, ambos honrados e idealistas, homens probos e dignos.

Neste novo ano de 2021, de modo igual e merecidamente, o sodalício vai comemorar o centenário de nascimento de Mário Sílvio Cordeiro de Verçosa, professor, jurista, magistrado, figura de proa da maçonaria amazonense, e uma das personalidades mais expressivas do seu tempo em todas as múltiplas funções e atividades que desenvolveu.

Do mesmo modo que sucedeu com Plinio e Lindoso, os acadêmicos atuais estão sendo convidados a produzir artigos e estudos sobre a vida e obra desse notável titular da casa que, em certa fase de sua história, foi liderada pelo grande Pericles Moraes. Mário Verçosa adentrou à instituição na madureza dos anos, depois de relevantes serviços prestados ao direito, às letras e à cidadania, com sabedoria e paciência, firmeza, serenidade e caráter.

É desse modo, reavivando a memória e a produção literária dos nossos proceres, que o Silogeu seguirá prestando as justas homenagens à queles que, em tempos idos, tomaram acento nas poltronas azuis da Casa de “Adriano Jorge” e emprestaram seu nome às glórias acadêmicas, e o fará por questão de justiça, não só como registro histórico de uma data importante.

Para marcar, ainda mais, tais efemérides que vão se incorporar às nossas mais caras tradições, vamos fazer reeditar obra literária dos homenageados, escolhida dentre o acervo pessoal de cada um, de modo que retornem à circulação e possam ser aproveitadas pelos leitores atuais e servir às novas gerações. E o faremos graças à possibilidade de emendas de parlamentares de deputados estaduais e verbas da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, obtidas por edital público.

Casas do saber como a centenária Academia Amazonense de Letras não silenciam a respeitodos cultores das letras e das artes e nem deixam esmorecer a presença dos seus titulares, porque esta é a forma mais precisa de manter a imortalidade que a entidade anuncia cultuar quando reconhece escritores e escritoras e elege para os seus quadros, soberanamente.

O Ano Novo se prenuncia, portanto, no campo da vida acadêmica e da literatura, bastante promissor, reconhecendo méritos e proclamando valores centenários de José Lindoso, Plinio Coelho e Mário Verçosa, aos quais o Amazonas muito deve pelo que realizaram em meio de nós.

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