Manaus, 24 de abril de 2024

O poder sem perdão

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A justiça eleitoral já está realizando o cadastramento biométrico dos eleitores brasileiros com vistas às eleições municipais que ocorrerão em 2016. Milhares de jovens irão votar pela primeira vez, muitos dos quais ainda influenciados pelos “caciques”, pela mídia ou por grupos de partidos aliados ou contrários aos governos e, em muitos casos, sem a orientação consciente de que o voto seja uma, segundo o dito popular, declaração em branco da representatividade democrática.

Talvez a repulsa contra o mal feito na política o faça ter mais responsabilidade na hora de escolher o menos ruim para administrar o município, visto que a corrupção grassa no Brasil e,  em todas as regiões nas três esferas governamentais e privadas.  Lamentável os exemplos que os estudantes vêm todos os dias sendo veiculado na mídia do país, um trabalho a mais para que os professores possam reverter o quadro de descrédito dos jovens em relação aos políticos que se apresentam para resolver todos os problemas, de quatro em quatro anos.

Para quebrar a hegemonia da volúpia dos políticos doentes  pelo poder, as lideranças avaliavam que um curso superior finalizado poderia mudar o curso da história. No entanto, ledo engano, pois o sistema de dominação está arraigado de tal forma na sociedade que eleitor foi moldado para ser dominado não dando conta do papel renovador que a juventude poderia garantir, especialmente, nos municípios onde existem alternativas, mas inexiste alternância de poder. E isso é trágico para uma população que não tem do que se orgulhar, por que esses políticos corruptos não deixaram nenhum legado positivo.

Foi com esse intuito que professores, sindicalistas, intelectuais,  lideranças comunitárias e religiosas pleitearam – com muita luta e com sucesso -,  a implantação de um campus naquela que deveria ser a cidade universitária por excelência, pelos motivos elencados em artigos anteriores. Porém, atualmente,  não temos representação política com a qualidade necessária de um João Valério, de um José Mendes ou de um Paulo Sampaio, que estavam todos os dias no plenário das casas legislativas até alcançar a materialização do desejo popular através do Estado, sendo ou não aliado do governo.

Jovens que deveriam atuar tanto no cotidiano das atividades universitárias, quanto no desenvolvimento da  área de atuação,  quanto no amadurecimento  político para substituir as velhas, obesas  e cansadas raposas que de tanto tirar proveito do bem público, hoje compõe um grupo de hienas selvagens que trituram até os ossos de suas presas. O povo é sabedor que o alcaide cursou até a 6ª Série, mas foi aprender Matemática na prefeitura, somando 2 + 2 = 5.

O Jornalista Rui Chaves, através d’O Candiru, penetra nas entranhas putrefatas do poder local denunciando e  mostrando a realidade para todos.

É bom refletir sobre o futuro da nossa cidade para não eleger mais mentecaptos para o poder.

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