Manaus, 29 de março de 2024

Narcolepsia

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Doença que se caracteriza por ataques irresistíveis de sono seguidos da perda parcial ou total da força muscular com dificuldade de deambular. Esta distonia acontece quase sempre pela manhã e como consequência ocorre dificuldade de entendimento e de reconhecimento viso espacial e a perda da consciência. A preguiça é acentuada e há risco iminente de morte.

Trata-se de uma doença neurológica por deficiência de um neurotransmissor no hipotálamo chamado arexina, que também é conhecido por hipocretina. Como é de diagnóstico difícil, os familiares acham que é somente preguiça ou simplesmente gostar de dormir muito, pois na maioria das vezes começa na adolescência. A vacina contra a gripe já foi tida como causadora da narcolepsia. Esta doença atualmente tem tratamento com simpaticomiméticos e estimulantes psicoemocionais como as anfetaminas. Como o tratamento é muito prolongado a familia deverá ter acompanhamento psicoemocional.

Logo, todas as vezes que um adolescente manifestar pouca vontade de sair para ficar dormindo a toda hora deve ser levado ao neurologista para avaliar os neurotransmissores. O tratamento da narcolepsia pode ajudar na qualidade de vida, mas esta doença não tem cura. O sono é composto de várias fases que começa com a primeira conhecida como REM, que é uma sigla em inglês que quer dizer movimento dos olhos, e segue alternadamente com o sono NREM, que é quando os olhos estão parados dentro das pálpebras. Então, o indivíduo portador desta doença entra na fase REM sem que possa controlar.

Existe uma prevalência de 11% de narcolepsia na população em geral, que é considerada alta e que nem sempre é diagnosticada. Um estudo recente indica a possibilidade de implantação de um “chip” no hipocampo, produzindo um neurotransmissor que evite estes episódios de sono imediato, profundo e sem controle. Roguemos que tal procedimento possa dar certo, pois por enquanto é somente alvo de pesquisa. Diz também a pesquis que estes pacientes são extremamente férteis, pois entre o sono REM e o NREM são liberados os hormônios que aumentam a libido e que podem pela prática sexual acabar por fertilizar.

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