Manaus, 29 de março de 2024

Distimia

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Não existem causas exatas de distimia, contudo pode ter causas semelhantes às causas que levam à depressão

Uma forma disfarçada de depressão. Uma tristeza crônica que pode atingir pessoas de qualquer idade, porém atinge principalmente as pessoas idosas. As estatísticas mostram que no Brasil existe um contingente de onze milhões de pessoas sofrendo deste mal.

Quase sempre o distímico perde totalmente o interesse pela atividade da vida diária, sente-se sem esperança, possui baixa produtividade, é excessivamente crítico com tudo e com todos, perde o prazer em se divertir, reclama de tudo e é inconsolável.

Não existem causas exatas de distimia, contudo pode ter causas semelhantes às causas que levam à depressão. Inclusive causas genéticas podem estar envolvidas neste quadro: o luto resultado de variáveis como a perda de parentes próximos, abandono do lar, aposentadoria, perda de emprego, amor não correspondido e, sobretudo, alto nível de estresse.

Muitas vezes a síndrome do pânico ou fobia de qualquer coisa ou de qualquer natureza pode levar ao quadro de distimia também.

Nas crianças, a distimia pode ocorrer com distúrbio de comportamento ou de aprendizado, transtornos de ansiedade se caracterizando com irritabilidade, problemas de comportamento, mau desempenho escolar, atitude pessimista, habilidades sociais pobres e baixa autoestima.

Todos estes sintomas podem se arrastar por anos seguidos e a sua intensidade pode sofrer alterações para mais ou para menos podendo se agravar e levar muitas vezes ao suicídio.

O tratamento deve ser precoce, logo o diagnóstico também não pode tardar. O paciente além da medicação antidepressiva deve ser acompanhado de perto por uma equipe de psicólogos experientes, pois muitas vezes e na maioria dos casos não é levada muito em consideração esta série de alterações comporta mentais e os distímicos são tidos como sujeitos chatos, de difícil convivência, quase sempre não levados muito a sério, o que só faz agravar o quadro.

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