Consoante convite anexo firmado pelo presidente Antônio Loureiro, na sexta feira passada, a partir das 18 horas do dia10 do corrente mês de julho, o IGHA – Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas abriu sua sede social, à Rua Bernardo Ramos nº 117, Centro antigo de Manaus, para comemorar solenemente a libertação dos escravos do Amazonas, acontecimento histórico ocorrido no governo de Theodoreto Souto, a 10 de julho de 1884 – fato que antecedeu em quatro anos a Lei Áurea de 13 de maio de 1888, assinada pela Princesa Isabel decretando o fim da escravidão em todo o País.
Compareceram ao ato festivo, além de diversos membros da Instituição, expressivas personalidades do mundo oficial e cultural amazonense. A programação constou de palestras do historiador Antônio Loureiro (1) reportando “Os Quilombos do Baixo Amazonas. A Fitolatria das Religiões Afro-Brasileiras” e do consócio e também membro do IGHA Geraldo Xavier dos Anjos (2) a respeito da “Documentação sobre a Escravidão no Amazonas existente no arquivo do IGHA”, interessantes temas que agradaram a todos que ali compareceram – seguidos de “Exposição Filatélica sobre selos da Amazônia” e “Lançamento da Revista do IGHA nº 03”.
Fundado em 1917, o IGHA é a mais antiga casa de cultura do Amazonas. Além de uma enorme e bem organizada Biblioteca, mantém um excelente Museu Etnográfico e uma vasta coleção de documentos históricos – todos facultados à visita e à pesquisa de estudantes, professores, cientistas, turistas e curiosos.
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