Por Angela Fernandes Angelanandes25@hotmail.com
Justamente no dia 08 de Março muitos brasileiros comemoram “O dia internacional da mulher”. Como se fosse direito ter um dia, quando nós sabemos que todos os dias são nossos dependendo de como usá-los.
Como mulher me recuso a falar em e comemorar esse dia. Não consigo fazer isso quando vejo que há ainda milhões de mulheres sendo pisoteadas, sofridas amarguradas, estupradas, violentadas intimamente, etc.
Em relação ao dia 08 de março, aquilo que seria um dia de vitória para mim, na verdade é um dia de desabafo. Enquanto homens “bonzinhos”, políticos ou não, nos “homenageiam”, em nossos hospitais chegam milhares de mulheres “acidentadas” por seus violentos companheiros, machistas ocultos sob a capa de um cordeiro, ciumentos que se intitulam ou se comportam como “donos” de suas mulheres. Enquanto não houver direitos iguais e punições severas, seremos um mundo de mulheres sofridas e mal amadas.
Somente a união das mulheres pode alavancar a sociedade e prover nosso País de leismais justas, que equiparem, por exemplo, o salário de ambos os sexos. É certo que determinado grupo de mulheres deveria ser melhormente assalariada, talvez ganhar mais que os homens, pois além de trabalhar fora de casa, cuidam, criam, arrumam e ainda amam… Paralelo ao grande número de homens que trabalhampouco e não expressam nenhum amor às suas companheiras. Estes deveriam ser mais conscientes, participar mais diretamente da criação dos filhos, auxiliar mais nas tarefas domésticas(limpeza de casa,lavagem de roupa e de louça, etc.) e no acompanhar as atividades escolares das crianças…
Certo mesmo é que o chamado sexo frágil, de frágil não tem nada, não só pelo preconceito da sociedade, da incompreensãode seus esposos, mas principalmente pelas “peias” da vida. Nascidas e criadas para vencer, abençoadas e calçadas nas orientações de Cristo, apesar dos tropeços, jamais desistiremos. Possuidorasdos ideais de força e coragem, acreditem, vamos mudar nossa história.
